quinta-feira, 15 de março de 2012

As pessoas normalmente nao fazem a pergunta com clareza, existe eu e existe o que eu quero ser, ser algo além de expectativas dúvidosas e sem delongas, mas quem disse que o futuro é constituido apenas de falatórios intermináveis? Eu ainda estou aqui tentando decidir qualquer coisa para ser, mas o ''ser ''é muito mais que uma escolha qualquer, o ''ser''até agora está me deixando cada vez mais confusa, pertence a uma das minhas alucinações noturnas, é quem sabe eu esteja por ai, sendo composta de sonhos e de vitórias, ou talvez mais um pelo mundo, com mesmas motivações, mesmos amores e qualidades, principalmente defeitos. Contudo eu vou sobreviver, vou continuar  na guerra do cotidiano, percebendo cada detalhe, pode até ser confuso mas faz parte, tudo é uma fase, uma fase talvez mais longa ou  mais curta, tudo passa, nenhum relacionamento, nenhuma pessoa e nenhuma consequência é eterna, a eternidade pertence aos Deuses, e ao ver dos Deuses eu sou apenas uma mortal, com sonhos, com paixões talentos e tudo mais que a humanidade está cansada de saber.

Sensações.

A noite  é como um lobo faminto que devora minha alma, sem dó ou piedade.O turbilhão de ideias , pensamentos, lembranças , imagens de lugares , pessoas, fatos invadem meu cérebro numa velocidade tal que me consome, não sei se alguém a se deu o trabalho de descrever o gosto da angustia, mas sinto-o como um fel, amargo, intenso, viscoso, que se espalha pelo meu corpo numa agonia que parece não ter fim. A sensação é terrível, e como se minha vida girasse de forma descompassada: passado, presente e futuro  num mesmo espaço de tempo, e  tento me acalmar, manter a lógica, mas é incontrolável, tudo indo e vindo ao mesmo tempo, sem sequencia cronológica . Sei que daqui a pouco a falta de ar passa, que minha mente vai serenar, mas enquanto isso não acontece, me espraio mil vezes neste mar infinito lambendo as ondas do meu abismo interior.

quarta-feira, 7 de março de 2012

   O aborto é um método cruel, proibido no Brasil, embora em algumas circunstâncias seja amparado por lei e necessário, por exemplo, quando a vida da gestante está em risco. Existem muitas formas de abortar um feto, porém qualquer uma delas tira a vida de um ser em formação, acaba com futuros sonhos de uma criança e com grandes feitos de um adulto. Afirma-se que quando é apenas um feto, este não tem sentimentos, nem consciência do que está ocorrendo, no entanto não é possível comprovar tal afirmação.
    Nos dias atuais pode-se observar o feto antes do nascimento, acompanhar seu desenvolvimento através de exames de alta definição. Mesmo ao ser constatado alguma anomalia, má formação e comprometimento das funções físicas e psíquicas deve-se oportunizar o direito à vida.
  Inúmeros casos de pessoas que nasceram com problemas, são hoje casos de superação, através do apoio familiar da aplicação de políticas públicas sérias e acesso à infraestrutura apropriada.
 Um grande exemplo é Kallil Assis, que conseguiu passar no vestibular da Universidade Federal de Goiás, mesmo sendo portador de Síndrome de Down, concorrendo com outros estudantes de igual para igual.
Portanto o direito à vida é para todos independente das condições fetais, porque nenhuma estatística pode afirmar com clareza até onde um ser humano pode vencer dificuldades e diferenças.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

           O ser humano  nasce impreterivelmente para ser feliz, interiormente e exteriormente, através do convívio harmônico com o meio no qual está inserido e com as pessoas que o cercam. A natureza ,  assim como a essência humana, é pura, exuberante, de forma que planeta e homem estão predestinados a viver de forma pacífica e indissociável.
         No entanto constata-se que há algo extremamente preocupante nesta relação. O homem vive conflitos internos, nada o satisfaz, não sabe quem é e para onde vai; arrasta-se solitário por entre a multidão , não respeita a si próprio e muito menos o planeta que habita.               
         Noticiários  escancaram tragédias diariamente:  crimes bárbaros são  cometidos pela busca do poder;  depredação e destruição  da terra são necessárias  em prol da transformação e da modernidade.  Surge um novo homem, uma nova era, onde o adjetivo egoísta passa a ser sinônimo de caráter, força, determinação . Interesses de uma minoria   tornam-se prioridades, ainda que a maioria  da população  sofra amargamente as consequências de atitudes abusivas e cruéis.
Não existe uma solução única para que todos os problemas  sejam resolvidos. Atos e gestos simples, podem ganhar proporções extraordinárias. O importante é que cada pessoa perceba a sua importância nessa luta e faça a sua parte, buscando um mundo mais justo para todos

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Olhe em meus olhos e veja o fogo, sinta a pulsação, veja os cortes em meus pulsos, toque na face de uma suicida, não escondo mais, e não vou abaixar a cabeça para ninguém, fui criada para ser temida não julgada. Vocês monstros pecadores, sugadores de vidas, usurpadores de poder, coisas escrotas abandonadas por Deus, calem-se, morram, me deixem viver, a próxima vez eu não vou perdoar, vou apenas agir.
Meu corpo esta fraco, minha alma inteiramente coberta por cicatrizes, meu brado é estridente e a beira do desespero, o demônio esta do meu lado, eu sinto os seus olhos, eu sinto a sua presença, ele esta em todos os lugares, mas eu não o quero perto de mim, eu tenho medo, me abandonaste Deus? Onde estais quando eu suplico por uma luz, onde fica essa luz? Eu não sei oque fazer, eu não sei mais o que sentir, já que tudo esta adormecendo aqui dentro de mim, estou cética, estou podre, estou sozinha e com muito desespero.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

é.

Não me julgue, por um momento me deixe em paz, por segundos que fossem, estou deprimida, cansada, e o que me deixa mais exausta sou eu mesma, por escutar a sociedade hipócrita e nojenta que convivemos, e todos a tornamos assim. Olhei aqui dentro de mim, vi meus sonhos, recordações, pessoas que já amei e por quem sofri, eu descobri em mim uma pessoa rancorosa, sim, um monstro que teme a própria vida, apesar de ter esse papo todo contra o consumismo, eu sou uma consumista nata, eu sou um monstrinho da sociedade, fui criada através disso, por isso eu imploro perdão, por tudo de errado que já fiz, e pelo que me tornei. Eu choro durante algumas noites, eu faço cenas, eu crio um personagem para a sociedade poder criticar a vontade, antes essa critica me dava prazer agora me afugenta, faz meu corpo estremecer, por pensar que me escondi em uma máscara por tanto tempo, malditas pessoas, malditas regras, eu não nasci para segui-las eu nasci para quebrá-las, eu sou o que eu desejo ser, sem me importar sem pensar, eu não quero mais ser como todos, quero relaxar, quero andar mal vestida, descabelada e FELIZ. Sociedade eu me libertei, agora criei novas regras, suficientes para mim se enquadrar contra sua ditadura, eu acredito em um país e até mesmo em um mundo melhor, eu acredito em liberdade de expressão.

domingo, 4 de dezembro de 2011

é isso ae!

As vezes me sinto tão sozinha, são tantas pessoas que me olham estranho sem entender a minha angustia, o meu excesso de felicidade ou meus sorrisos extravagantes, eu não entendo porque as pessoas são tão diferentes, mas são unidas por uma força que acaba tornando elas parecidas. As vezes quero entender, ou então me entedio com facilidade. A crença deste mundo é tão fraca que me impede de seguir por um caminho de fé, as vezes me apego nos animais, mas eles são tão frageis, que acabam não entendo minha luta contra o sarcasmo, contra os soluços que acabam escapando de meus lábios, quando todas as manhãs eu acordo e vejo que estou sozinha por dentro, e lágrimas quentes escorrem por minha face, mas quando chego perto de meus amigos estou preenchida por fora e por dentro. Meus amigos são tão mágicos, são tão parecidos e estranhos, como eu! É parece que eu tenho um força que interage entre todos nós, minhas palavras são tão ingênuas, que acabam sendo naturais. Os meus problemas são simples, sou anciosa, não consigo concordar com uma pessoa que eu não confio, tenho problemas mal resolvidos com minha família, mas eu perdi pessoas que eu amava, perdi pra sempre, e as palavras me confortam, os poemas fazem meus olhos brilharem, eu só queria me sentir em casa, protegida novamente, como a alguns anos atrás. Sabe, as vezes eu queria ser um pandinha, lindo mas não queria morar na China, acho nojento o geito que os chineses comem, se cuspindo e roncando (nada contra, não estou me referindo a TODOS os chineses),um lindo panda fofo e meigo para morar em algum lugar calmo, onde eu estivesse cercada das pessoas que eu amo, das pessoas que eu perdi, e as que eu ainda vou conhecer, mas afinal se eu resolvesse fugir alguém sentiria minha falta? Aqui está minha dúvida (: