domingo, 27 de novembro de 2011

Fé de Guerreiro!

A minha fé surge quando a sua acaba, ela esta ali para me mostrar que a batalha começou, eu não penso em mais nada apenas em estar ali, contra quem eu luto o mínimo preciso saber, meu senhor sabe que se guerrilhamos existe um motivo, os nobres nem sempre estão certos, mas, meu senhor, aquele com quem eu SEMPRE estarei ao lado em qualquer batalha que seja, é digno tanto de sua nobreza, quanto da confiança que seus homens.
Minha espada queima em minhas mãos, a armadura faz meu sangue nobre borbulhar na pele, meus homens ao lado me olham com medo, todos sabem que talvez seja a ultima vez que estejamos reunidos todos juntos, é mais um olhar de desespero em meio ao sangue que ainda não esta gotejando insaciavelmente contra a pele dilacerada pela espada inimiga, mas é assim, em todas as guerras nem todos saem vivos,  sempre existe uma família desolada com a perda, isso é uma grande porcaria.
O instinto de batalha já predomina em meu ser, acredite ser criado no meio da nobreza não quer dizer que você será apenas um nobre, eu recuso a nobreza, já que minha espada mata tiranos, golpistas, ladrões, considero isso nobreza, porque as nossas decisões somos nós mesmos quem tomamos. 

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Cartas futuras.

11.11.11 às 11.11
Estou comendo e sozinho como de costume, esse horário me representa a morte, estou aqui vendo meu violão em um canto e o meu celular em outro, o computador ligado mostrando a imagem de perfil um lindo panda, meu coração paralisado, o entusiasmo pulsa cada vez mais rápido nas veias dominas por uma ardência fora do normal, porém estou bem, estou sozinho, de qualquer forma não existe ninguém com quem eu queira estar, afinal a solidão alimenta meus temores, me faz respeitar a natureza de outras pessoas, mas elas não respeitam a minha. Eu mudei tanto, eu nem me encontro nos lugares de costume, eu me perdi dentro de minhas próprias teorias, tentando decifrar o sentido da vida, perguntas demais podem ser enfatizadoras, e quem disse que o fato me pertence? Aceitar as coisas como são é um dom que eu não possuo, a única resposta que aceitei da vida foi a solidão, nem um pouco confortante, mas quieta e paciente com minhas decisões, afinal estou sozinho.

Dwanley.