sábado, 4 de fevereiro de 2012

é.

Não me julgue, por um momento me deixe em paz, por segundos que fossem, estou deprimida, cansada, e o que me deixa mais exausta sou eu mesma, por escutar a sociedade hipócrita e nojenta que convivemos, e todos a tornamos assim. Olhei aqui dentro de mim, vi meus sonhos, recordações, pessoas que já amei e por quem sofri, eu descobri em mim uma pessoa rancorosa, sim, um monstro que teme a própria vida, apesar de ter esse papo todo contra o consumismo, eu sou uma consumista nata, eu sou um monstrinho da sociedade, fui criada através disso, por isso eu imploro perdão, por tudo de errado que já fiz, e pelo que me tornei. Eu choro durante algumas noites, eu faço cenas, eu crio um personagem para a sociedade poder criticar a vontade, antes essa critica me dava prazer agora me afugenta, faz meu corpo estremecer, por pensar que me escondi em uma máscara por tanto tempo, malditas pessoas, malditas regras, eu não nasci para segui-las eu nasci para quebrá-las, eu sou o que eu desejo ser, sem me importar sem pensar, eu não quero mais ser como todos, quero relaxar, quero andar mal vestida, descabelada e FELIZ. Sociedade eu me libertei, agora criei novas regras, suficientes para mim se enquadrar contra sua ditadura, eu acredito em um país e até mesmo em um mundo melhor, eu acredito em liberdade de expressão.

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