quinta-feira, 15 de março de 2012

Sensações.

A noite  é como um lobo faminto que devora minha alma, sem dó ou piedade.O turbilhão de ideias , pensamentos, lembranças , imagens de lugares , pessoas, fatos invadem meu cérebro numa velocidade tal que me consome, não sei se alguém a se deu o trabalho de descrever o gosto da angustia, mas sinto-o como um fel, amargo, intenso, viscoso, que se espalha pelo meu corpo numa agonia que parece não ter fim. A sensação é terrível, e como se minha vida girasse de forma descompassada: passado, presente e futuro  num mesmo espaço de tempo, e  tento me acalmar, manter a lógica, mas é incontrolável, tudo indo e vindo ao mesmo tempo, sem sequencia cronológica . Sei que daqui a pouco a falta de ar passa, que minha mente vai serenar, mas enquanto isso não acontece, me espraio mil vezes neste mar infinito lambendo as ondas do meu abismo interior.

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